No outro dia, no meio de toucas, óculos, chinelos e de uma mãe totalmente embaciada, eu e o pequeno catita falávamos sobre como é difícil, fazer coisas difíceis. Algo que seja fora da nossa zona de conforto.
Queremos, mas temos medo. Não fazemos ideia para onde aquele primeiro passo nos vai levar. Nunca foi dado, e isso é assustador.
Não há mapa, não há segurança, mas também não há limites.
A meio da conversa, olhou para mim e disse com a sabedoria dos seus 6 anos “Tu dás-me coragem mamã!” e o meu coração, instantaneamente, encheu-se de coragem também.