Aceitas todas as partes de ti, ou só as mais bonitinhas? A parte cheia de produtividade e sucesso, com a mesma gentileza com que recebes a que passas o dia de pijama?
Dás carinho à parte que educa com muito amor, da mesma forma que dás colo à que grita por tudo e por nada? Vês a raiva com a mesma aceitação que a alegria? Sentas todas as partes na mesma mesa, ou só convidas as que achas que merecem e ficam bem na fotografia?
Hoje senti-me um desenho animado a deitar fumo pelas orelhas. Sem razão aparente. E notei, que tenho de fazer um esforço extra para receber essa minha parte-cacto.
Não nos ensinam a receber essas partes, mas a domá-las e embrulhá-las em papeis coloridos.
É claro, que quando lhe dei reconhecimento e espaço ela transformou-se, revelando a verdadeira necessidade escondida. Silêncio. Estava a precisar muito de silêncio. Cá fora, e principalmente cá dentro.
Que te sintas inspirad@ em aceitar todas as partes de ti, principalmente as mais “peludas”. Elas estão lá por uma razão muito especial.