PENSAMENTOS QUE NOS PRENDEM.
Nem notamos a quantidade de pensamentos diários que temos, e que tomamos como verdades absolutas. Muitos desses pensamentos têm raízes profundas na nossa educação. Comentários dos nossos pais, e de outras figuras de referência para nós, que se tornaram, pouco a pouco, na nossa voz interior. Uma espécie de crítico escondido que se manifesta em frases generalistas como os clássicos
“Nunca faço nada de jeito”.
“Nunca vou ter um relacionamento feliz”
“Não consigo aprender coisas novas”
“Tenho dificuldade em fazer amigos”.
“Preciso de ter tudo controlado.”
O Peter Crone e a Byron Katie, sugerem uma poderosa, e simples, ferramenta que os põe em questão tirando-lhes o poder de verdade absoluta.
1 Pega num pensamento que sentes que é repetitivo para ti. Agora escreve-o numa folha.
2 Lê-o em voz alta, e vê como te sentes. Se te tira o ânimo, ou se te apoia.
Para exemplificar, vou escolher um que me acompanhou muitos anos.
“Fico desconfortável com experiências novas.”
3 De seguida, pegando na tua frase troca o ponto final, por um ponto de interrogação. “?”
O que no meu exemplo, ficaria assim:
“Fico desconfortável com experiências novas?”
4 Nota como te sentes ao ler a frase com esta nova pontuação. Repara também na quantidade de exemplos na tua vida, que te aparecem na cabeça como “prova” exactamente do oposto do que a frase anterior mostrava ser uma verdade inquestionável…
Parabéns! Acabaste de tornar uma limitação inabalável, num pensamento a questionar. Libertador não é?